Mudar é algo que faz parte da vida, algumas mudanças são rapidamente percebidas, outras são tão sutis que passam batido.
Basta olhar para você de hoje e para o seu “eu” de dez anos atrás. O que você se tornou é uma soma de pequenas mudanças – físicas e mentais.
Mas mesmo convivendo constantemente com as mudanças, elas assustam
Chega um determinado ponto em nossa trajetória, pessoal ou profissional, que permanecer no mesmo “estado” já não é mais uma escolha e essas mudanças se impõem diante de nós, não tem mais como fingir que podemos seguir deixando tudo como está.
Mas aí vem o medo do fracasso, de não ser bom o suficiente, de ser soterrado pelas responsabilidades e expectativas que muitos daqueles ao seu redor colocaram sobre você. Vem a inquietação de sentir que é preciso mudar, e junto àquela questão tão latente: “Mas começar por onde?”
Não existe um “Manual da Vida” que nos mostra o passo a passo para chegar em um objetivo. E assim vamos arriscando, apostando, mudando a rota sempre que necessário, alterando planos, desapontando pessoas que esperavam mais de você, acontece, e repetindo todo esse processo em um ciclo.
Por aqui, nos bastidores, o fantasma da mudança vem me assombrando há muito tempo e ele não vem só, a Síndrome do Impostor acompanha fazendo sombra e lançando mais questionamentos do que certezas. E se eu não conseguir? E se essa for a escolha errada? E se for mais uma expectativa que eu não conseguirei atender? E se ninguém se importar?
Mas com tantos “e se”, um “se” às vezes grita mais alto. “Se eu não tentar, eu nunca vou saber se dará certo”.
Por aqui, algumas mudanças se mostraram mais que necessárias, eu resolvi encará-las, mas o principal, alinhei minhas expectativas diante de realidades. Não é pessimismo, é só o me permitir mudar novamente caso algo não surta o efeito esperado. Pois a vida é isso, mudar e arriscar, aprender e seguir em frente.
Outro dia eu volto nesse manuscrito para te contar sobre tal mudança.
Até lá, apenas meu muito obrigado por ler até aqui.
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